missing_simpler_archives: Robô amarelo de olhos vermelhos maldito, tudo de ruim é culpa dele. (SAR-1000)
      Seguindo a linha do tempo, cheguei numa parte onde eu infelizmente não me lembro muitas coisas da história, apenas detalhes menores. Só complica um pouco para continuar a contar a história em detalhes, mas ainda dá pra comentar uma coisinha ou outra que eu adicionei. Também tenho umas coisas pra mostrar dessa vez!
     Então, nesse post de hoje vou comentar algumas poucas coisas que me lembro do período dos episódios 51-100, mostrar e comentar alguns achados
 
     Passei parte da tarde mexendo em uma gaveta que eu não mexia faz um bom tempo, e tinha alguns desenhos e HQs guardadas lá. É isso, vamos lá?
 
 
     O plot inicial acabou, então é hora do slice of life acontecer! 
 
     Já vou ser direta. Nessa época, ainda em 2011, eu tinha acabado de conhecer os gibis do Sonic da Archie Comics, mas eu via só algumas edições que tinham disponíveis em um site traduzidas. Por causa disso, só peguei poucas histórias, e justo as que eu li eram as que introduziam os parentes dos protagonistas e davam backstory pra eles. No meu caso, acabei ficando tão abismada com isso que quis colocar na minha história também, então, como viram nos últimos posts, no final da “primeira temporada”, Spyck e Cia. se encontram com seus pais!
 
     Coisas chave que me lembro ter acontecido nesses episódios foi mais questão de desenvolvimento dos lados “negativos” dos personagens principais. Eu gostava de drama, de briga, então bora colocar isso em tudo que eu podia colocar!
 
     Spyck começa essa nova fase com seu pai agora presente até que bem, os dois ficam próximos logo. O problema mesmo era sua mãe que não gostava dessa proximidade.
 
     Pois é, ele tem mãe! Ela…. era inútil. Literalmente só existiu por existir. O nome era Maria. O mesmo, de certa forma, se aplica pro Steeven, o pai. Ele também era inútil, mas como vocês vão ver, por algum motivo eu tinha uma certa dificuldade em escrever personagens femininas no começo, e pior ainda se fosse uma mãe de alguém. Isso melhora depois, no ponto de duas mocinhas virarem minhas queridinhas até hoje! Mas nessa época? Meu cérebro só sabia desenvolver personagem masculino, vai entender.
 
     Voltando, Spyck e seu pai Steeven se deram super bem. Mas o conflito veio com Spin, o irmão mais velho. Ele começou a trabalhar, finalmente um CLT no meio desse povo. Era em uma usina de energia, e ele emprestava o poder dele. (NUNCA elaborei nisso, porque só deixou um buraco de “então todas as pessoas com poder elétrico podem criar energia elétrica assim?”) E foi nessa usina que ele acabou se apaixonando por uma gambá anã chamada Stephany. Desse jeito mesmo, bem chique. E ela era chique, riquíssima. Mas era ultra humilde. Outro tema muito comum entre meus personagens, logo vocês vão ver mais.
     Isso faz Spyck ficar bem mal, se sentindo excluído e pra trás. Seus irmãos eram mais novos que ele, ele não tinha pressão familiar alguma, só pessoal, e ainda por cima ele tinha o crush obrigatório dele, Pick, uma esquilo-voador. (Que na verdade era uma esquila com asas porque o pai dela era um cisne…. sério.) Ele não ia pra frente com o crush, ela aparentemente estava ficando com o seu outro melhor amigo (Rick, e eu acho que ele era uma doninha?) e o irmão mais velho namorando e indo super bem de vida… Tudo pra ele se sentir pra baixo!
     
     Ah, não comentei, mas nesse ponto, o Spyck já se acostumou bem com seus membros metálicos.
 
     Além desse conflito, também teve umas introduções a mais de mais parentes do Spyck, sendo seu avô e seu tio.
     Não lembro quem aparece primeiro, mas vamos falar do tio. O nome era Sleave, e ele era um taxista. Cara gente boa, divertido, de coração grande e falava como “se tivesse vindo do ghetto-!”. É amizade instantânea com Spyck, os dois ficam super próximos. Mas infelizmente no momento não me lembro de história específica com ele. Só lembro que a introdução foi em uma história à parte. 
     Sobre o avô, ele chamava Simon, e era bem velho. Ele era também bem tranquilo e gente boa, e tinha a típica personalidade de um senhor calmo e gentil. Sua introdução foi em umas histórias onde, não me lembro como, eles descobrem que ele estava preso, mas o tempo da prisão já havia passado, mas ele ficou fazendo trabalhos comunitários pois não tinha para onde ir, não queria morar na rua. Steeven e seus amigos resolvem levá-lo para morar com eles.
     Teve mais coisas adicionadas, mas infelizmente não consigo me lembrar e nem achei nada que me ajudasse a lembrar hoje, então fica por isso para os protagonistas.
 
     Para os vilões, teve a introdução do SAR-V3, um robô igual o SAR-1000, todo douradinho, mas esse tinha asas pretas e dentinhos afiados. Logo mostro imagens!
     Ele conseguia mudar direção no vôo com mais facilidade e era bem mais resistente que os outros robôs, além de conseguir falar em várias línguas. Não sei porque isso era relevante, mas achei isso legal na época, então é isto. Ele aparece por algumas histórias e ironicamente são histórias que os personagens “evoluem” em alguma coisa. Tem uma que me lembro que o Steeven quase morre, mas depois usa o máximo de força para destruir ele enquanto aprende um poder novo.
 
     Também tem a introdução de um inimigo chamado Yembah, uma criação de laboratório dos SAR que viram recorrentes depois. Em breve eu falo mais deles, pois vão ter várias outras aparições deles.
 
     E por último, não me lembro o momento exato que acontece, mas os SAR também criaram um clone do Steeven, mas como Spyck e Cia viram muito cedo e o tiraram antes da hora, ele ficou criança. Então eles ADOTAM O CLONE, simples assim.
 
     Parte disso foi lembrado depois de eu reler uma história bem específica hoje, e ir juntando os pontos com algumas coisas que ainda tão na memória. Pra próxima etapa agora!

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 Capa do "episódio" 117, impresso em um bloquinho de papel. Sim, é uma HQzinha!
Esse foi um dos meus primeiros desenhos no Photoshop. Tá horrível? Tá! Mas isso foi feito quando eu tinha 11-12 anos e só sabia as ferramentas que também tinham no Microsoft Paint.

     De tudo o que eu esperava achar nessa gaveta, eu não esperava achar esse. Pior, eu nem lembrava dessa HQ! Mas sim, eu mesma desenhei tudo direto no Photoshop no mouse e imprimi numa impressora que tenho até hoje essa capa.

Primeira página da HQ
Nona página da HQ


Na primeira foto: Steeven, Spin, Stephany e Steeven Jr. estão assistindo Spyck treinar com Dark. Assim dá pra ver o quão ridículo eles são-... Pior é a ordem dos balões (o menorzinho ali no meio deles é o primeiro) e “horalmente”?? O que é isso?
Na segunda foto: Spyck e Spin lutando contra o SAR-V3 numa tentativa de fazer uma cena de luta. Pra saber a diferença deles sem cor, é só ver os espinhos. Spyck tem 4, Spin é literalmente o Sonic.
 
Essa história tá um pouco adiantada com o post, mas foi ela que me ajudou a lembrar do V-3 sendo introduzido antes, do Steeven Jr e do Simon. Os outros eu até lembrava sozinha, sei lá como.
     
Capa da HQ "Salvando a Ciberlândia", feito acho que em 2010.



Terceira página da HQ

Oitava página da HQ











    Lembram do caso do mundo cibernético que contei anteriormente? Achei também a HQ que fiz de duas histórias! A capa, uma cena com o vilão (feat. Anta que não lembro o nome também) e outra com a luta do Dark ultra furry mode vs Spyck mega furry mode.
 
     Nessa viagem revendo essas histórias passadas, achei engraçado como eu tinha uma coisa com fazer o Spyck todo quebrado. Toda vez que dava ele tava com alguma parte do corpo toda quebrada, é incrível. Mais pra frente, isso começa a acontecer com outros personagens, pelo menos, aliviando o coitado. Mas pobrezinho do Sonic verde.
 
     É isso pro post de hoje, capaz de logo vir mais! Eu quero continuar e terminar essa parte com o histórico logo porque quero chegar na parte onde me lembro mais detalhadamente pra comentar com as mudanças que fiz no reboot. Como sempre, muito obrigada por ler até aqui!
 
missing_simpler_archives: Spyck na mira de diversas piadas internas que meus amigos faziam comigo (spyck alvo)
 
Antes mesmo de começar a escrever esse, eu já percebi o potencial que um conceito criado nessa saga tinha, mas ao mesmo tempo eu não sei como dar continuidade nele hoje em dia. De toda forma, espero que aproveitem esse.
 
 
 
     Câncer é uma doença tão triste, incerta… Nos dá tanto medo só de pensar sobre. É por isso que, aos meus 11 anos, eu usei ela como conceito inicial da saga chamada Spyck e os SAR-V2. Essa saga eu iniciei em 2011 e fazia as histórias na minha mente em horários que eu ficava deitada sozinha em casa. Enquanto eu estava na cama depois de acordar, quando voltava da escola e deitava, quando ficava vendo TV depois de voltar da escola e ficava sozinha (basicamente ficando viajando maionese enquanto “assistia”), etc. Todos os momentos que eu ficava livre, sem preocupações, eu ficava pensando. E eu ainda contava o tempo. Se dava entre 15-30 minutos, pronto, era um episódio.
 
 
     Essa saga tem uns 620+ “episódios”, fora os filmes. SÃO QUASE 8 DIAS SEGUIDOS VIAJANDO NA MAIONESE. MAIS DE UMA SEMANA…
 
 
     E pois é, eu não falei brincando, teve “filmes”. Episódios de mais de uma hora de duração. Eu amei essa porção da saga porque senti muita liberdade. Muitos personagens e muitas possibilidades de história por conta do worldbuilding mais desenvolvido me deixou totalmente empolgada. Era uma criança num parquinho. Vamos lá?
 
 
     Já começa bem legal a história. O primeiro episódio eu não esqueço até hoje. Eu fiz ele em 2011, acredito que foi no começo do ano. Spyck e seu irmão Spin, seus amigos Ted e Kni, até mesmo seus agora aliados e anti-herois Dark e Robotic e Groovy estavam lutando contra uma horda de robôs S.A.R. que resolveram atacar de uma vez a região sul da Green Sland, mais especificamente onde Spyck morava. E para proteger sua casa e seu vilarejo sem nome, eles todos se uniram. Esses robôs apareceram com uns robôs quadrúpedes de mesmo comprimento, chamados de SAR-V2, que eram como “homens-bomba”. Ou você destruía eles logo, ou eles se jogavam com tudo e explodiam você antes.
 
     Luta aconteceu aqui e ali e eles não viam muita esperança de parar aqueles constantes ataques, pois tinha uma base desses SAR construída recentemente perto daquele vilarejo, então Spyck teve a genial ideia de pedir para Robotic hackear um SAR-V2 de forma que ele voltasse voando diretamente para a base e explodisse diretamente na fonte de energia da mesma. (Como ele sabia onde era a fonte? Eu não sei-) O plano funciona, Spyck sobe no robô e garante que ele não muda a rota e vai direto pra base e BOOM, explode. Mas e aí, o PROTAGONISTA MORREU??
 
 
     Haha claro que não!
 
 
     Segundo episódio começa exatamente assim, Dark e Spin correndo desesperadamente até o local da explosão e encontrando os restos do Spyck, que na verdade estava inteiro. Só que estava com seu braço direito e suas duas pernas “robóticas”. Ele é levado para um hospital, e depois de pouco tempo, vai para sua casa. Ele havia contraído robocinose.  
 
 
Pausa aqui pra explicar essa doença dentro do universo, pois ela é muito presente nessa saga.
 
 
     Primeiramente, um leve contexto sobre o planeta Missing em si. Missing possui esse nome por ser um único planeta em seu sistema solar. É como se ele tivesse se “perdido” de outros planetas e ido parar em uma estrela sozinho. Sua atmosfera é praticamente igual a da Terra… exceto pela quantidade de radiação. É uma quantidade que um ser humano comum iria desenvolver problemas de saúde em uma semana se ficasse exposto diretamente sem nenhuma proteção. Se continuasse por mais tempo, a quantidade É fatal. Mas todos os seres vivos do planeta são adaptados à essa quantidade e vivem normalmente, pois a radiação é presente por conta da Energia Vital da própria Árvore da Vida e luz do Sol deles. Mas de toda forma, se eles forem expostos a quantias muito elevadas de radiação, eles também sofrem alguns danos. O principal dano é a Robocinose, que seria um equivalente ao câncer. Ao invés das células mutarem desenfreadamente como tumores, elas mutam de uma forma que puxam os metais do sangue e os acumulam nelas, transformando partes do corpo em partes “robóticas”.
 
     Há os casos leves, onde são locais inofensivos como membros, alguma parte da pele, orelhas, até mesmo olhos. E há casos onde afeta órgãos vitais, que é onde a doença pode matar. Essa parte eu nunca mexi, preferi a outra parte pois deu pra usar de forma bem mais inofensiva, pois era o que minha cabeça conseguia bolar na época.
 
 
 
     Continuando,
     O caso do Spyck foi inofensivo. Os próximos episódios, nos quais eu não me lembro exatamente, detalhadamente, são primeiro dele se adaptando à nova vida com esses membros. É como uma pessoa aprendendo a andar com suas novas próteses. E ele, como alguém atlético, sofre um pouco com isso, e nesse começo passa uns péssimos bocados tendo que ter paciência com sua própria falta de velocidade e o fato de ter que suportar a presença de seus irmãos o tempo todo. Mas isso pelo menos faz ele se aproximar mais deles. Isso acontece pelos primeiros 20 episódios.
 
     Do que me vem na cabeça, até o 40 o Spyck já se acostumou a se movimentar bem e começa a lutar contra os inimigos mais fortes que agora apareciam, que eram SAR da série 1000. Havia o já manjado SAR-1000, carinhosamente apelidado de “Mil”, mas também haviam seus “irmãos mais novos”. Esses eram todos robôs como ele, coloridos e poderosos, mas cada um possuía uma especialização em uma arma diferente. Espadas, chicotes, serras, até canhões e metralhadoras. A temporada termina no 50, onde Spyck, Ted e Kni juntos enfrentam não só o 1000, como derrotam o Líder SAR na sua primeira forma sem precisar usar nenhuma transformação, apenas utilizaram de estratégia e bom uso de seus poderes. Também tiveram uma surpresinha no final, mas isso fica pra outro journal.
 
 
     É após essa primeira temporada que começa a ter vários, e eu repito, VÁRIOS personagens que eu vou jogando tudo de uma vez. Depois vou dar uma olhada na minha papelada, e se as traças que vi esses dias aqui não comeram tudo, talvez eu consiga ligar os pontos e contar mais detalhadamente sobre a segunda temporada!
 
 
     Então é isso. Minha vontade era conseguir contar mais dessa história, mas eu infelizmente não consigo lembrar de mais nada. Bate um leve arrependimentozinho de não ter escrito isso antes…
 

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