...Olá?
Primeiro, deixa eu me apresentar!
Meu nome é Ana, mas tô espalhada por aí como PsychoAna. Eu nunca tive um blog antes, nunca tive um journal antes, nada disso, mas eu cresci toda minha vida de internauta desde os 8 anos acompanhando fóruns e blogs por tudo que é canto, então pra mim tá sendo algo novo e interessante de fazer!
Tenho muitas coisas que poderia falar de mim, mas como quero manter um certo foco aqui, vou tentar citar só o que é relevante por enquanto, dentro do assunto, que já falo.
Sempre fui muito fã de games em geral, principalmente de plataforma e ação, então desde muito novinha (1-2 anos de idade?) eu já poderia ser uma fã de carteirinha de Sonic The Hedgehog. E anos depois veio o anime Pokémon para aumentar o currículo de franquias grandes com worldbuilding imenso pra fazer minha cabecinha endoidar. Os jogos só recentemente. Eu ainda poderia ir além e dizer que vocês podem esperar ver outras franquias como Ben 10, Resident Evil, sendo citadas em algum momento, já que tudo, e eu digo tudo, serviu de inspiração pra mim de alguma forma! A Ana de 12 anos, a principal protagonista disso tudo, era maluquinha por inspirações.
Eu sempre gostei de desenhar, mas nunca fui de escrever. Não, não sou escritora, e meu forte nunca foi narrativa. Vocês vão ver no futuro. Eu só gostava de criar, criar e me divertir. Era divertido, era legal, então eu fazia, era o que me animava! Não que eu tivesse uma vida ruim, nunca. Nessa época eu tinha muito incentivo de toda a família a fazer o que eu gostava, e um primo que também desenhava, e foi quem me inspirou também a começar a criar uma história mais completa, já que eu só fazia pequenas tirinhas com dinossauros e outros animais. Então, já no final de 2009, dia 31 de dezembro, num dia chuvoso, pra ser bem específica, eu estava numa febre junto dele vendo todos os tipos de vídeos de gameplay e até AMVs de Sonic, eu tive uma ideia… Por que não criar um personagem igual a ele, só que verde?
E foi aí que começou a saga do Spyck, o Ouriço…
Que é o que vou falar sobre aqui nesse journal!
Sim, eu lembro de muita coisa ainda. A linha do tempo eu lembro mais ou menos, porque digamos que eu, nessa maluquice que eu disse que eu era, criei toda uma “franquia” do Spyck na minha cabeça. Ah, se pronuncia igual Spike. É que a criança de 10 anos aqui quis usar y, c e k porque são letras legais! Deixa o nome mais badass! Woohoo!!
Essa “franquia” começou em 2010, apenas como Spyck, depois teve uns especiais, que no momento não lembro os nomes, mas eram histórias focadas nos 4 irmãos dele (Todos Sonics coloridos. Criatividade que chama…). Depois, veio um outro especial que era o Spyck e os Guardiões do Poder que foi a maior história que eu criei na época, ainda em 2010. Foi onde elaborei melhor o mundo, coloquei uma religião e um perigo bem maior, para fazer qualquer vilão ser bem mais perigoso já logo de cara, já que antes, não havia tantos riscos.
Em 2011 veio a história que é a que eu transformei atualmente. Spyck e os SAR-V2. Era pra ser uma simples história onde o Spyck se sacrificava para explodir um robô inimigo em sua própria base, mas para a alegria de seus amigos e família, ele sobreviveu, mas com seu braço e perna robóticos por causa de muita radiação (uma doença que existia apenas nesse universo). Era pra ser SÓ ISSO, mais nada! Se tivessem episódios, que é o que eu imaginava tendo, era pra ser 30. Terminava com o Spyck vencendo o líder desses SAR-V2, o SAR-1000 (nome recorrente depois) e então o Líder de todos eles, e encontrando seu sumido pai e os pais de seus melhores amigos! (recolors de dois queridos amigos do Sonic também, como Tails e Knuckles, claro.)
Eu me empolguei… De 30, virou 50. De 50, virou 100. Nisso, foram passando os anos. Fui conhecendo novas franquias, novos jogos, novas comics que iriam me inspirar muito no worldbuilding que me fizeram expandir tanto esse universo que, quando eu comecei a me dar conta do quão grande, imenso, rico, era tudo aquilo, mas com personagens que não passavam de um Sonic verde com uma mão metálica e tênis laranja e verde que só sabia reclamar de como era baixinho, comecei a desistir, a sentir vergonha. Mas já eram 600+ “episódios” presos na minha cabeça. Eu nunca fui capaz de escrever todos, mas alguns eu desenhei histórias em quadrinhos eu mesma, em caderninhos que meu pai, gráfico, trazia do trabalho dele. Nessa época ele já era aposentado, mas ainda sim ia fazer bicos.
Em 2018 eu estava trabalhando com commissions de Pokémon com um amigo de muito longe, que também é fã de Sonic. Quando ele soube que eu era, ele comprou comigo, além de me incentivar a desenhar um de meus personagens principais da época do Spyck de novo. “Don’t be shy, buddy!” ele me dizia, e isso aos poucos foi me ajudando. Esse personagem é o J, atual protagonista dessa mesma história, agora novinha em folha. Ainda vou falar muito dele.
Pode parecer bobo, mas talvez quem é fã de Sonic ou conheça um pouco da fama dos fãs da franquia na internet, entenda o motivo dessa minha desistência por conta dos designs. Até admito que, não foi direcionado a mim, mas uma pessoa próxima, uma vez, falou de uma pessoa desconhecida, uma coisa que se aplicava perfeitamente às coisas que eu desenhava, e foi o suficiente para me deixar já com cinco pés atrás. Depois, ver diversos comentários online pós 2015 também colaborou, pois a internet mudou MUITO desse ano pra cá. Hoje, ainda se vê até coisas piores, mas atualmente eu reconheço que, por favor. Quem que iria levar a sério um Shadow com listras amarelas, chamado Dark, como vilão?? Nunca nessa vida! Não tem defesa alguma, Ana de anos atrás!!
Então, em 2019 foi quando consegui juntar as peças que eu tanto queria e iniciei o plot inicial! Só não consegui dar continuidade pra ele. Me falta força…
Não levem tão a sério, pois é um pouco de falta de tempo e insegurança. Eu tenho medo de não ser boa cartunista, sendo que, pasmem, não sou cartunista. Eu nem sei o motivo do medo e da insegurança, mas ainda pretendo começar em breve. O começo tá pronto, o meio tá pronto, tá tudo certo. Só falta juntar certinho os acontecimentos principais.
E eu perdi um pouco do foco aqui, mas voltando um pouco no “sobre o que eu vou falar aqui nesse journal…”
Conforme eu for lembrando das coisas, vou contando mais ou menos como era a história e como é agora, o processo, curiosidades, várias coisas! Também apresentar os personagens, falar curiosidades deles. No geral, espero que gostem!
Só recentemente que criei coragem de falar sobre eles abertamente, pois desde sempre eu fui muito tímida com tudo isso. Só compartilhava com amigos próximos e no máximo com a minha mãe.
Ah… Esperem algumas histórias meio pesadinhas. Quando eu era mais nova, minha mente ia longe. No reboot, eu dei uma “diminuída” em algumas coisas, pois tinha ido longe demais, enquanto outras eu piorei um pouco pra equilibrar. Mas tem umas que eu ainda me pergunto… “O que a Ana de 12 anos pensava??”
Essa daí é a mais assustadora, e a que mais criou histórias. E também a que mais leu histórias.
É isso por enquanto. Obrigada por ler até aqui, até breve!