Demorou, mas voltei!
Sigo sem saber administrar minha vida, mas ela que segue, né?
Hoje eu já vou ser bem direta com o que eu tanto quero contar. Eu andei pensando e ao invés de ir detalhe por detalhe na ordem que fui criando, achei melhor ir falando do que me der na telha e depois eu organizar a linha do tempo numa hora que eu tiver com um tempinho ou simplesmente me der uma explosão de energia (igual me deu agora, já que hoje eu tenho coisa pra fazer e não era um dia pra eu estar aqui hehe)
Então nesse journal de hoje, vou fazer uma pequena introdução aos primeiros personagens que criei da história e morrer de cringe… !
Vamos lá?
No journal anterior eu falei sobre o Spyck, nosso protagonista, certo? Então vou falar sobre ele, o meu Sonic verde. No início de tudo, Spyck era só um… Sonic verde mesmo, só que mais velho. Ele era de uma família constituída por cinco irmãos, todos ouriços de cores variadas (criatividade solta a da Ana de 10 anos) e sua mãe solteira. O pai eu só pensei depois de um tempo.
Spyck era um carinha um tanto peculiar, já que ele não era tão bonzinho assim. Ele era meio irritante, vivia brigando com o irmão mais velho, Spin (um Sonic amarelo), mas apesar disso ele sempre estava preparado para lutar contra os inimigos. Os inimigos sendo… Robotic, um robô arredondado de cor vermelho e preto (ULTRA original) e Dark, um Shadow com listras amarelas. A minha vontade é de me enfiar debaixo de um buraco escrevendo isso… Mas continuando!
Esse começo era muito simples e eu tenho poucas memórias. Meus desenhos eram apenas alguns redraws de artes oficiais com esses personagens para compor cenas “cômicas” com eles (que também não lembro mais) e infelizmente perdi muitos desses desenhos por conta do tempo. Eu fazia eles em bloquinhos de papel que meu pai me dava, e sabe como a cola deles seca quando fica velha e as folhinhas vão soltando com o tempo? É o que aconteceu com vários deles.
A partir daqui terão coisas que eu não só lembro, como tenho os desenhos comigo! Em um outro journal futuro eu faço um resumo com alguns deles pra vocês verem quando eu criar coragem de mostrá-los, hehe.
Uma história bem específica e antiga que me lembro foi quando eu introduzi uma dimensão alternativa e nomeei o mundo deles de “Missing”, e a alternativa de “Mizing”. A origem disso? Vou dizer já.
Nessa época, eu tinha começado a conhecer e acompanhar os gibis do Sonic da Archie Comics, e lá, o mundo deles se chama “Mobius”. O alternativo? “Moebius”. Aí a Ana de 11 anos nessa época achou genial e fez o dela.
Era um dia comum, e de alguma forma que eu não me lembro mais, Spyck sozinho foi parar em Mizing. Lá, ele conheceu um garotinho alienígena chamado Groovy, que tinha uma aparência de… um diabinho branco e preto. Mas ele era um amorzinho, um docinho, cuti cuti. Sabe aquele personagem que você só quer dar abraços e doces? Esse é o Groovy. Ele vira o bestie do Spyck durante essa aventura, e o vilão Dark por algum motivo também foi parar lá e se aliou a um outro alienígena chamado David. Esse parecia um… Nem sei explicar, mas ele tinha uns trecos no rosto que pareciam aquelas penas que algumas aves têm no bico, sabe? E luvas com garras estilo Wolverine. Com certeza o design mais criativo da época. Ele era um cientista maluco, mas usava uma calça radical!
Também lembro deles se abrigando na casa de uma anta que não lembro o nome mais. Mas aparentemente não era importante o coitadinho. Também fiz um design de uma tal de Shielda, que só criei o design e o nome, mas nunca coloquei na história. Ela virou piada interna entre meu primo e eu.
Sobre a história em si e o que acontece, David viu potencial no Dark (não sei o que o Dark foi fazer lá, sério. Não sei motivação, acho que não pensei nisso) e tentou fazer dele uma arma biológica, então ficou criando formas de transformá-lo em várias criaturas diferentes. E funcionou, ele até se transformou em um tipo de lobo gigante…?
Já o Spyck também vira vítima disso e também se transforma em três. Um é um cachorro (Eu nessa época amava jogar Sonic Unleashed, aí já viu de onde veio a inspiração), outro era um sei lá o que, parecia um ET total. Pose de louva-a-deus e cabeça de bicho-pau, com uma boca esquisitona com dentes afiados e pernas de… raptor? Não sei de onde eu tirava essas coisas, mas enfim. E por último, um gigante que parecia o Dark lobo gigante, só que era o Spyck. A diferença é que um era poder da ciência, o outro era o poder da amizade! Quem será que venceu, né, meus amigos? :0
Não lembro do final, infelizmente, mas o Groovy virou personagem recorrente depois, e eu gostei bastante dele! Ele virou uma espécie de carteiro e “pombo-correio”, pra não chamar de fofoqueiro. Ele era quem espalhava as notícias entre os protagonistas, porque eu amava deixar todos eles espalhados em todo canto do mapa mesmo.
A outra é aquela que citei anteriormente e carinhosamente guardei todas as folhas que pude… Se algum dia eu conseguir um scanner, eu vou salvar todas e postar por aqui. Spyck e os Guardiões do Poder, que é onde eu fiz a história decolar de vez, no meu ponto de vista atual.
Antes o mundo era só: Missing (Mizing que era uma dimensão alt.), e em Missing tinha os continentes, mas o importante era o da Greensland e Deserto Laranja. Ponto final. Aí nessa história eu desenvolvi mais além.
Primeiramente, os já estabelecidos até o momento, o único que mudou ali foi o Robotic que se aliou aos novos inimigos, já falo deles. Agora, os outros se mantiveram na mesma, eles sendo o Spyck, seus irmãos, Ted, Groovy e uma nova personagem que só taquei ali e pronto, chamada Dryna. Uma dragão sem pernas. Basicamente a Rouge de Sonic. Ela virou recorrente depois!
Já Kni recebeu atualizações na sua história pra eu poder elaborar ali (eu mesma tô pasma escrevendo isso. Pensar que eu com 11 anos fui capaz de todo esse processo criativo). De um, pasmem pra criatividade, equidna solitário que não sabia de suas origens, resolvi não optar em ser igual ao vermelhinho da SEGA não. Ou talvez um pouco. Ao invés de serem todos mortos no passado, deixei todos vivos, mas excluí o coitado deles. Nisso, também criei o antigo melhor amigo do Kni, Riko, que era tipo a Tikal de Sonic, só que menino. Esse também vira recorrente, mas demorei ANOS pra resolver fazer algo com ele.
Também houve a introdução dos novos inimigos, os SAR. Super Alien Robot, porque são super robôs alienígenas, claro! Sempre alienígenas! Eles são robôs de várias cores que viajam por todo o planeta Missing em busca das Pedras do Poder para usar a energia delas para conseguirem destruir a Árvore Mestre (nome criativo do caramba) e então, deixar o planeta morrer sem a sua fonte de vida. Bem melhor que o tal Robotic, né? Eu nem falei dele porque nem lembro o que ele fazia.
E também, tem os semideuses! As Pedras do Poder, que antes eram 7 e agora viraram 11, possuem Guardiões dentro delas. Eles são todos dragões com aparências peculiares que não tem nada a ver com seus elementos, eu só criei por criar. Eu tinha 11 anos, tá?
Agora pra história…
Resumindo bem resumidamente, um dia os robôs criaram um bicho em laboratório que atacou o Spin e Spyck enquanto estavam sozinhos, Kni foi ajudar e deixou a Árvore sozinha. Os robôs foram lá, pegaram um cajado lá e usaram um poder que eu não lembro direito qual, e liberaram todos eles. Kni, devastated, implorou pela ajuda de seus amigos pra pelo amor dos guardiões, ajudarem ele (aqui tô exagerando), e eles ajudam. Eles se organizam e se dividem em vários grupos, cada um indo enfrentar os Guardiões que possuem poderes iguais aos seus ou próximos dos seus.
Spyck foi sozinho enfrentar o da Velocidade;
Ted foi sozinho enfrentar o da Asa/Vento;
Kni foi sozinho enfrentar o da Força/Terra;
Spin foi sozinho enfrentar o do Raio;
Dark foi sozinho enfrentar o da Escuridão/Luz;
Spindo e Spindir (sim, esses nomes são dos irmãos do Spyck e Spin…) foram enfrentar da Água e Fogo;
Groovy e Dryna foram enfrentar o Psíquico e do Terror
E não tenho a mínima ideia do que fiz com o do Gelo e Folha. Sério, eu não me lembro e não continuei a história o suficiente pra fazer a parte onde esses dois aparecem kkkkkk….
Ironicamente, Gelo e Folha são dois dos que eu mais gosto do design!
Como eu não escrevia e só desenhava, não teve roteiro e ficou tudo na minha cabeça, então eu não lembro direito do final. O que eu lembro é que aquela criação em laboratório ficou forte, Spyck e Kni se transformaram com as Pedras já restauradas e enfrentaram esse inimigo juntos. Acho que foi isso, porque eu tenho um desenho só disso em algum lugar perdido por aqui…
Assim como muitas coisas estão “missing” nas minhas memórias com o tempo… Então cabe a mim procurar guardar elas o mais rápido que eu puder. Mesmo que não for tudo, pelo menos não deixar isso ficar no esquecimento. Não acho justo. A euzinha não iria ficar feliz, ela era tão animadinha, sabe?
Bom, é isso por hoje! Daqui uns dias volto com mais coisinhas, e pretendo falar sobre a minha "magnum opus", Spyck e os SAR-V2, que foi minha saga maluca onde eu fingia que era uma produtora de anime. Até logo, e obrigada por ler até aqui!