Aug. 29th, 2024

missing_simpler_archives: Spyck na mira de diversas piadas internas que meus amigos faziam comigo (spyck alvo)
 
Antes mesmo de começar a escrever esse, eu já percebi o potencial que um conceito criado nessa saga tinha, mas ao mesmo tempo eu não sei como dar continuidade nele hoje em dia. De toda forma, espero que aproveitem esse.
 
 
 
     Câncer é uma doença tão triste, incerta… Nos dá tanto medo só de pensar sobre. É por isso que, aos meus 11 anos, eu usei ela como conceito inicial da saga chamada Spyck e os SAR-V2. Essa saga eu iniciei em 2011 e fazia as histórias na minha mente em horários que eu ficava deitada sozinha em casa. Enquanto eu estava na cama depois de acordar, quando voltava da escola e deitava, quando ficava vendo TV depois de voltar da escola e ficava sozinha (basicamente ficando viajando maionese enquanto “assistia”), etc. Todos os momentos que eu ficava livre, sem preocupações, eu ficava pensando. E eu ainda contava o tempo. Se dava entre 15-30 minutos, pronto, era um episódio.
 
 
     Essa saga tem uns 620+ “episódios”, fora os filmes. SÃO QUASE 8 DIAS SEGUIDOS VIAJANDO NA MAIONESE. MAIS DE UMA SEMANA…
 
 
     E pois é, eu não falei brincando, teve “filmes”. Episódios de mais de uma hora de duração. Eu amei essa porção da saga porque senti muita liberdade. Muitos personagens e muitas possibilidades de história por conta do worldbuilding mais desenvolvido me deixou totalmente empolgada. Era uma criança num parquinho. Vamos lá?
 
 
     Já começa bem legal a história. O primeiro episódio eu não esqueço até hoje. Eu fiz ele em 2011, acredito que foi no começo do ano. Spyck e seu irmão Spin, seus amigos Ted e Kni, até mesmo seus agora aliados e anti-herois Dark e Robotic e Groovy estavam lutando contra uma horda de robôs S.A.R. que resolveram atacar de uma vez a região sul da Green Sland, mais especificamente onde Spyck morava. E para proteger sua casa e seu vilarejo sem nome, eles todos se uniram. Esses robôs apareceram com uns robôs quadrúpedes de mesmo comprimento, chamados de SAR-V2, que eram como “homens-bomba”. Ou você destruía eles logo, ou eles se jogavam com tudo e explodiam você antes.
 
     Luta aconteceu aqui e ali e eles não viam muita esperança de parar aqueles constantes ataques, pois tinha uma base desses SAR construída recentemente perto daquele vilarejo, então Spyck teve a genial ideia de pedir para Robotic hackear um SAR-V2 de forma que ele voltasse voando diretamente para a base e explodisse diretamente na fonte de energia da mesma. (Como ele sabia onde era a fonte? Eu não sei-) O plano funciona, Spyck sobe no robô e garante que ele não muda a rota e vai direto pra base e BOOM, explode. Mas e aí, o PROTAGONISTA MORREU??
 
 
     Haha claro que não!
 
 
     Segundo episódio começa exatamente assim, Dark e Spin correndo desesperadamente até o local da explosão e encontrando os restos do Spyck, que na verdade estava inteiro. Só que estava com seu braço direito e suas duas pernas “robóticas”. Ele é levado para um hospital, e depois de pouco tempo, vai para sua casa. Ele havia contraído robocinose.  
 
 
Pausa aqui pra explicar essa doença dentro do universo, pois ela é muito presente nessa saga.
 
 
     Primeiramente, um leve contexto sobre o planeta Missing em si. Missing possui esse nome por ser um único planeta em seu sistema solar. É como se ele tivesse se “perdido” de outros planetas e ido parar em uma estrela sozinho. Sua atmosfera é praticamente igual a da Terra… exceto pela quantidade de radiação. É uma quantidade que um ser humano comum iria desenvolver problemas de saúde em uma semana se ficasse exposto diretamente sem nenhuma proteção. Se continuasse por mais tempo, a quantidade É fatal. Mas todos os seres vivos do planeta são adaptados à essa quantidade e vivem normalmente, pois a radiação é presente por conta da Energia Vital da própria Árvore da Vida e luz do Sol deles. Mas de toda forma, se eles forem expostos a quantias muito elevadas de radiação, eles também sofrem alguns danos. O principal dano é a Robocinose, que seria um equivalente ao câncer. Ao invés das células mutarem desenfreadamente como tumores, elas mutam de uma forma que puxam os metais do sangue e os acumulam nelas, transformando partes do corpo em partes “robóticas”.
 
     Há os casos leves, onde são locais inofensivos como membros, alguma parte da pele, orelhas, até mesmo olhos. E há casos onde afeta órgãos vitais, que é onde a doença pode matar. Essa parte eu nunca mexi, preferi a outra parte pois deu pra usar de forma bem mais inofensiva, pois era o que minha cabeça conseguia bolar na época.
 
 
 
     Continuando,
     O caso do Spyck foi inofensivo. Os próximos episódios, nos quais eu não me lembro exatamente, detalhadamente, são primeiro dele se adaptando à nova vida com esses membros. É como uma pessoa aprendendo a andar com suas novas próteses. E ele, como alguém atlético, sofre um pouco com isso, e nesse começo passa uns péssimos bocados tendo que ter paciência com sua própria falta de velocidade e o fato de ter que suportar a presença de seus irmãos o tempo todo. Mas isso pelo menos faz ele se aproximar mais deles. Isso acontece pelos primeiros 20 episódios.
 
     Do que me vem na cabeça, até o 40 o Spyck já se acostumou a se movimentar bem e começa a lutar contra os inimigos mais fortes que agora apareciam, que eram SAR da série 1000. Havia o já manjado SAR-1000, carinhosamente apelidado de “Mil”, mas também haviam seus “irmãos mais novos”. Esses eram todos robôs como ele, coloridos e poderosos, mas cada um possuía uma especialização em uma arma diferente. Espadas, chicotes, serras, até canhões e metralhadoras. A temporada termina no 50, onde Spyck, Ted e Kni juntos enfrentam não só o 1000, como derrotam o Líder SAR na sua primeira forma sem precisar usar nenhuma transformação, apenas utilizaram de estratégia e bom uso de seus poderes. Também tiveram uma surpresinha no final, mas isso fica pra outro journal.
 
 
     É após essa primeira temporada que começa a ter vários, e eu repito, VÁRIOS personagens que eu vou jogando tudo de uma vez. Depois vou dar uma olhada na minha papelada, e se as traças que vi esses dias aqui não comeram tudo, talvez eu consiga ligar os pontos e contar mais detalhadamente sobre a segunda temporada!
 
 
     Então é isso. Minha vontade era conseguir contar mais dessa história, mas eu infelizmente não consigo lembrar de mais nada. Bate um leve arrependimentozinho de não ter escrito isso antes…
 
missing_simpler_archives: ...será que é você...? (por do sol)
     “Já vai fazer uns 4 anos desde que esses dois estão morando comigo e o Tom. Acho que eu devia comemorar com um bolo, mas é meio difícil achar um sabor que agrade os dois. Qual é, um gosta de chocolate e recheado, o outro gosta de bolo de massa branca e sem recheio. Como que posso misturar as duas coisas?? Enfim…
 
 
     Hoje resolvi passear com o Tom pra ficar um pouco longe deles. Eu me divirto demais, mas cansa. Ele também gosta deles, só que ultimamente eles andam muito estressados. Não que eu não esteja também, claro. Como não estar? Eu vi com meus próprios olhos! Eles não mal esperam pra poder se aproximar deles e poder abraçá-los depois de tantos anos afastados… Imagina que incrível que não deve ser a sensação?
 
 
     O Tom me olhou agora com uma cara confusa e me perguntou por que eu pareço triste.
 
 
     Já falei pra ele, eu estou ansioso. É que seria muita coincidência, sabe? Pedi pra ele pensar comigo…
 
     Os dois sabem como seus filhos são, eles viram eles crescerem até a infância. E por sorte eles viraram amigos. E aparentemente aquela raposinha junto deles… Ainda acho muita coincidência se for verdade. Aquele acidente me fez perder de ver ele quando era recém-nascido, e muitos de nós somos parecidos. Tanto o Thomáz quanto os dois insistem que eu estou sendo muito pessimista, mas quero manter minhas esperanças baixas. Pelo menos fico feliz vendo meus amigos cuidando dos filhos deles de longe! Em especial o Owty. O garoto deve ficar muito confuso com toda essa fartura de frutas que ele andou encontrando nesses últimos três anos.
 
 
     Mas ainda gostaria de poder fazer o mesmo com o meu, se for verdade.”

                                                                                                                                      - Taylor

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