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Saga SAR V-2, minha beloved... Primeira temporada, pelo que me lembro.
Antes mesmo de começar a escrever esse, eu já percebi o potencial que um conceito criado nessa saga tinha, mas ao mesmo tempo eu não sei como dar continuidade nele hoje em dia. De toda forma, espero que aproveitem esse.
Câncer é uma doença tão triste, incerta… Nos dá tanto medo só de pensar sobre. É por isso que, aos meus 11 anos, eu usei ela como conceito inicial da saga chamada Spyck e os SAR-V2. Essa saga eu iniciei em 2011 e fazia as histórias na minha mente em horários que eu ficava deitada sozinha em casa. Enquanto eu estava na cama depois de acordar, quando voltava da escola e deitava, quando ficava vendo TV depois de voltar da escola e ficava sozinha (basicamente ficando viajando maionese enquanto “assistia”), etc. Todos os momentos que eu ficava livre, sem preocupações, eu ficava pensando. E eu ainda contava o tempo. Se dava entre 15-30 minutos, pronto, era um episódio.
Essa saga tem uns 620+ “episódios”, fora os filmes. SÃO QUASE 8 DIAS SEGUIDOS VIAJANDO NA MAIONESE. MAIS DE UMA SEMANA…
E pois é, eu não falei brincando, teve “filmes”. Episódios de mais de uma hora de duração. Eu amei essa porção da saga porque senti muita liberdade. Muitos personagens e muitas possibilidades de história por conta do worldbuilding mais desenvolvido me deixou totalmente empolgada. Era uma criança num parquinho. Vamos lá?
Já começa bem legal a história. O primeiro episódio eu não esqueço até hoje. Eu fiz ele em 2011, acredito que foi no começo do ano. Spyck e seu irmão Spin, seus amigos Ted e Kni, até mesmo seus agora aliados e anti-herois Dark e Robotic e Groovy estavam lutando contra uma horda de robôs S.A.R. que resolveram atacar de uma vez a região sul da Green Sland, mais especificamente onde Spyck morava. E para proteger sua casa e seu vilarejo sem nome, eles todos se uniram. Esses robôs apareceram com uns robôs quadrúpedes de mesmo comprimento, chamados de SAR-V2, que eram como “homens-bomba”. Ou você destruía eles logo, ou eles se jogavam com tudo e explodiam você antes.
Luta aconteceu aqui e ali e eles não viam muita esperança de parar aqueles constantes ataques, pois tinha uma base desses SAR construída recentemente perto daquele vilarejo, então Spyck teve a genial ideia de pedir para Robotic hackear um SAR-V2 de forma que ele voltasse voando diretamente para a base e explodisse diretamente na fonte de energia da mesma. (Como ele sabia onde era a fonte? Eu não sei-) O plano funciona, Spyck sobe no robô e garante que ele não muda a rota e vai direto pra base e BOOM, explode. Mas e aí, o PROTAGONISTA MORREU??
Haha claro que não!
Segundo episódio começa exatamente assim, Dark e Spin correndo desesperadamente até o local da explosão e encontrando os restos do Spyck, que na verdade estava inteiro. Só que estava com seu braço direito e suas duas pernas “robóticas”. Ele é levado para um hospital, e depois de pouco tempo, vai para sua casa. Ele havia contraído robocinose.
Pausa aqui pra explicar essa doença dentro do universo, pois ela é muito presente nessa saga.
Primeiramente, um leve contexto sobre o planeta Missing em si. Missing possui esse nome por ser um único planeta em seu sistema solar. É como se ele tivesse se “perdido” de outros planetas e ido parar em uma estrela sozinho. Sua atmosfera é praticamente igual a da Terra… exceto pela quantidade de radiação. É uma quantidade que um ser humano comum iria desenvolver problemas de saúde em uma semana se ficasse exposto diretamente sem nenhuma proteção. Se continuasse por mais tempo, a quantidade É fatal. Mas todos os seres vivos do planeta são adaptados à essa quantidade e vivem normalmente, pois a radiação é presente por conta da Energia Vital da própria Árvore da Vida e luz do Sol deles. Mas de toda forma, se eles forem expostos a quantias muito elevadas de radiação, eles também sofrem alguns danos. O principal dano é a Robocinose, que seria um equivalente ao câncer. Ao invés das células mutarem desenfreadamente como tumores, elas mutam de uma forma que puxam os metais do sangue e os acumulam nelas, transformando partes do corpo em partes “robóticas”.
Há os casos leves, onde são locais inofensivos como membros, alguma parte da pele, orelhas, até mesmo olhos. E há casos onde afeta órgãos vitais, que é onde a doença pode matar. Essa parte eu nunca mexi, preferi a outra parte pois deu pra usar de forma bem mais inofensiva, pois era o que minha cabeça conseguia bolar na época.
Continuando,
O caso do Spyck foi inofensivo. Os próximos episódios, nos quais eu não me lembro exatamente, detalhadamente, são primeiro dele se adaptando à nova vida com esses membros. É como uma pessoa aprendendo a andar com suas novas próteses. E ele, como alguém atlético, sofre um pouco com isso, e nesse começo passa uns péssimos bocados tendo que ter paciência com sua própria falta de velocidade e o fato de ter que suportar a presença de seus irmãos o tempo todo. Mas isso pelo menos faz ele se aproximar mais deles. Isso acontece pelos primeiros 20 episódios.
Do que me vem na cabeça, até o 40 o Spyck já se acostumou a se movimentar bem e começa a lutar contra os inimigos mais fortes que agora apareciam, que eram SAR da série 1000. Havia o já manjado SAR-1000, carinhosamente apelidado de “Mil”, mas também haviam seus “irmãos mais novos”. Esses eram todos robôs como ele, coloridos e poderosos, mas cada um possuía uma especialização em uma arma diferente. Espadas, chicotes, serras, até canhões e metralhadoras. A temporada termina no 50, onde Spyck, Ted e Kni juntos enfrentam não só o 1000, como derrotam o Líder SAR na sua primeira forma sem precisar usar nenhuma transformação, apenas utilizaram de estratégia e bom uso de seus poderes. Também tiveram uma surpresinha no final, mas isso fica pra outro journal.
É após essa primeira temporada que começa a ter vários, e eu repito, VÁRIOS personagens que eu vou jogando tudo de uma vez. Depois vou dar uma olhada na minha papelada, e se as traças que vi esses dias aqui não comeram tudo, talvez eu consiga ligar os pontos e contar mais detalhadamente sobre a segunda temporada!
Então é isso. Minha vontade era conseguir contar mais dessa história, mas eu infelizmente não consigo lembrar de mais nada. Bate um leve arrependimentozinho de não ter escrito isso antes…